Operações de fusões e aquisições passaram a levar mudanças previstas pela reforma
tributária, em discussão no senado.
Segundo especialistas por afetarem projeções de resultados financeiros e a própria
precificação, alguns pontos devem ser avaliados nas transações: a carga tributária do setor
depois de aprovada a reforma, a forma de compensação de créditos acumulados de ICMS e PIS
e Cofins, além da extinção até 2032 de benefícios fiscais atrelados a impostos que serão
substituídos.
A reforma promete mudanças no sistema tributário com perspectiva de melhora no ambiente
de negócios, mas é um momento de muita incerteza o que exige cautela.
Aprovada na câmera e agora no senado, a reforma tributária altera o sistema de pagamento
de impostos sobre bens e serviços. Extingue cinco tributos PIS, COFINS, IPL, ICMS e ISS.
Todos serão substituídos por três novos: a contribuição sobre bens e serviços, o imposto sobre
bens e serviços e o imposto seletivo.
É comum que uma companhia que compra a outra pague esses créditos fiscais conforme
consiga compensa-los. A questão acrescentam, é que ainda não se sabe como esses
pagamentos serão tratados depois da reforma.