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Promoção de disputas judiciais falsas por advogados se multiplica

A promoção de disputas judiciais falsas, chamada de “advocacia predatória” tem se
multiplicado em larga escala com o uso de redes sociais, softwares jurídicos, carros de som e
até inteligência artificial. Mas os setores bancários, aéreos, de telecomunicação e construção,
que são alvos preferenciais da prática, já se movimentam para combater o fenômeno
responsável por prejuízos de R$ 10 bilhões ao ano ao judiciário do país, segundo o Centro de
Inteligência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
O tema é monitorado pelo Conselho Nacional de Justiça e por Tribunais de Justiça. Eles estão
criando centros de inteligência voltados a disputas massificadas com características abusivas.
O termo “litigância predatória” foi adotado para designar ações judiciais repetitivas com
elementos de abusividade ou fraude. Essa litigiosidade predatória acaba prejudicando as
partes por um lado, porque a justiça costuma aplicar multas por litigância.