Representando a indústria de Downstream e as Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes, o Sr. Mozart Rodrigues argumentou que a atual legislação já possui estímulos a redução de emissões na medida que prevê uma alíquota maior para combustíveis fósseis em detrimento aos biocombustíveis, que, portanto, não se justifica uma inclusão dos combustíveis no imposto seletivo. Hoje 40% do preço do combustível já é imposto.
Por outro lado, a representantes da Procuradora da Fazenda Nacional e do Banco Mundial afirmaram que a criação de um imposto adicional sobre o carbono e a diferenciação deste do imposto seletivo é medida fundamental para que a reforma induza e acelere uma economia verde no país. As representantes alertaram os presentes que a União Europeia e países como o Canadá planejam a implementação de um imposto na fronteira sobre o carbono que não tenha sido taxado em seus país de origem.
Caso o Brasil não se antecipe ao processo criando o seu próprio Carbon Tax haverá uma exportação de arrecadação fiscal, para estes países. O imposto que deve ser aplicado na fronteira mencionado acima, prevê a compensação proporcional somente aos impostos específicos explícitos sobre carbono aplicados no país de origem.