Dúvidas frequentes sobre a vacinação.
As vacinas disponíveis no Brasil são a Coronav , Oxford e Astrazeneca. Na maioria dos casos as complicações após tomar a vacina são consideradas leves. As mais comuns são dor no local da aplicação, cansaço e dor de cabeça. Outras complicações podem aparecer como: inchaço, coceira, endurecimento local, náusea, diarreia, dor muscular, tosse, dor nas articulações, coriza, dor de garganta e nariz entupido.
Não é possível escolher a vacina que irá tomar, as vacinas estão sendo distribuídas pelo Programa Nacional de Imunizações. Além do mais a recomendação e receber duas doses da mesma vacina.
Estudos demonstram que intervalos maiores entre as doses são mais eficazes, assim embora o intervalo estudado referente a Vacina Coronavac é de 28 dias, provavelmente não há problemas em receber a segunda dose alguns dias após esse intervalo. A Astrazeneca recomenda-se que a segunda dose seja administrada entre 4 a 12 semanas após a primeira.
Muitas pessoas se questionam se podem tomar a vacina quem já teve a covid-19 e a resposta é sim, desde que o início dos sintomas tenha ocorrido há pelo menos 4 semanas.
Pessoas que tenham doenças de baixa imunidade, asma, HIV, câncer, pressão alta, doenças do coração, transplantados, podem tomar a vacina. Na dúvida, converse com o seu médico.
Quem tomou vacina contra outras doenças, podem tomar a vacina contra a covid-19, mas é recomendado um intervalo de 14 dias entre as vacinas.
Gravidas podem ser vacinadas? Ainda não há estudos sobre a segurança das vacinas em gravidas, mas algumas sociedades médicas recomendam vacinar gravidas especialmente no terceiro trimestre da gestação. A decisão de vaciná-las deve ser individualizada, baseando no histórico, exposição e complicações de cada indivíduo. Lactantes provavelmente podem ser vacinadas, no entanto não há estudos com lactantes. Compartilhe a decisão com o seu médico.
Caso você esteja com febre no dia ou um dia antes da vacina não pode ser vacinado.
Por que é importante que todos tomem a vacina? Havendo infecção do Coronavírus, a vacina protege a pessoa contaminada de sintomas mais graves, evitando a hospitalização e morte, além de impedir a contaminação de mais pessoas. Quanto maior o número de pessoas vacinadas, menos é o risco de doença e a chance de circulação do vírus. Importante relatar que os dados atuais apontam que o período de duas semanas após a segunda dose é suficiente para que as pessoas vacinadas desenvolvam respostas imunológicas.
A vacina não causa COVID- 19, ela contém o vírus inativado ou vetor viral que não possui a capacidade de se replicar e causar a doença. Apesar disso pode causar efeitos colaterais, como dor no corpo, mal-estar, dor no local da aplicação entre outros citados. Esses sintomas podem ser confundidos com a doenças, porém regridem rápido e não evoluem para complicações.
É importante mencionar que mesmo tomando as duas doses da vacina precisamos continuar a ter os cuidados necessários como o uso de máscara, higienização das mãos, pois nenhuma vacina existente apresenta 100% de eficácia. As duas vacinas disponíveis no Brasil têm eficácia de 50-70% ou seja, a chance de pegar a doença ainda existe, mas é bem menor do que sem a vacina.
Ainda não há estudos que comprovam se as vacinas contra a covid-19 fornecerão proteção a longo prazo, mais estudos serão necessários para responder esta pergunta.
Algumas pessoas se questionam a respeito da rapidez que as vacinas foram estudadas, consequentemente causando desconfiança. O rigor e o método científico foram mantidos para todas as vacinas. Elas foram avaliadas nas três fases de pesquisa. O processo regulatório brasileiro, e em outras agências, também foi cumprido. A vacina foi desenvolvida de forma rápida, pois a base da tecnologia usada já existia. Além disso, pela situação da pandemia, muitas indústrias, focaram todos os esforços nas pesquisas de uma vacina específica, com investimento alto. Assim, com financiamento e interesse científico, o processo para desenvolver e estudar as vacinas ficou bem mais rápido. Como havia muitos casos da doença em todos os países durante a fase clínica de testes, foi possível termos o desfecho principal dos estudos num curto período de tempo.
A vacinação é importante e segura.
Referências:
Ministério da saúde
Instituto Butantan
Portais Oficiais dos governos estaduais
Veículos de impressa